O Globo
Pouco mais de uma semana depois de apresentar um novo plano de recuperação, a Odebrecht volta a reunir seus credores, nesta quinta-feira, para tentar aprovar a proposta e conseguir sinal verde da Justiça ainda neste ano. O objetivo, entretanto, não deve ser alcançado.
Embora as negociações com os bancos – principais credores da companhia – venham acontecendo, fontes que acompanham as conversas acreditam que um acordo só deve ser fechado em 2020.
A expectativa é que assembleia desta quinta seja suspensa até o dia 27 de janeiro. As dívidas da Odebrecht somam R$ 98,5 bilhões e R$ 51 bilhões entraram na recuperação judicial.
Caso a assembleia desta quinta seja realmente suspensa, será o terceiro adiamento de uma sessão. A primeira tentativa de reunião com os credores, em 5 de dezembro, foi sucedida por outro adiamento, em 10 de dezembro. Tanto impasse não chega a surpreender quem entende de processos de recuperação judicial.
– Processos como o da Odebrecht, por envolverem valores expressivos e muitas garantias, costumam se arrastar por meses até uma definição – diz a advogada Laura Bumachar, sócia do escritório Dias Carneiro, em São Paulo, e especialista em pedidos de recuperação judicial.
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